Varias promoções

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Comprando Peixes Novos

oucas coisas são mais decepcionantes para um aquarista do que comprar um lindo peixe novo encontrado em alguma loja, apenas para vê-lo definhar e morrer em uma semana. Talvez a causa mais frequente dessas mortes seja a falta de pesquisa por parte do dono, com respeito ao tipo de água requerido pelo peixe (pH, temperatura, dureza), hábitos alimentícios, compatibilidade com os outros peixes no tanque, etc.
Mas mesmo se você é um aquarista mais experiente e fez a sua lição de casa direito antes de comprar, alguns peixes ainda são perdidos desta maneira. Vamos considerar algumas idéias sobre como evitar isso ainda mais.
Trazer peixes novos para casa de uma loja é sempre estressante para eles, e alguns peixes são particularmente sensíveis a mudanças bruscas, como Ramirezis, Bótias e Neons. Mas para qualquer peixe, diversas condições podem piorar o processo a ponto de ser fatal. As coisas mais importantes que devemos observar são:
Condição geral do peixe
Peixes saudáveis terão uma chance muito maior de sobreviver o estresse da mudança. Sempre escolha os mais intensamente coloridos e mais espertos peixes do grupo. Se possível, verifique o apetite do peixe também. Isto às vezes pode ser tão simples como deslizar o dedo no vidro da frente e ver quais peixes o seguem. É claro, algumas espécies são perfeitamente saudáveis mas tímidas demais para fazer isso.
Diferenças em pH e temperatura
Diz-se que a melhor água para um peixe é aquela em que ele está no momento. Isso é uma maneira esperta de dizer que os peixes não gostam de mudanças bruscas. Uma mudança de mais de 0,2 no pH ou 2oC na temperatura, num período de menos de 8 horas, é estressante e pode ser fatal. Então, mesmo que o seu aquário esteja em condições ótimas para o peixe, ele sofrerá um choque se a água da loja estiver muito diferente da sua. Pergunte ao lojista em que nível ele mantém estes parâmetros no aquário de onde você está comprando o peixe. Se não estiver satisfeito com a resposta dele peça para que ele faça o teste na sua frente. Uma vez eu tive problemas com a morte de alguns Ramirezis novos, embora o meu aquário estivesse ideal, e mais tarde descobri que o lojista os mantinha em aquários com pH em torno de 8,0 enquanto o meu estava em 7,0.
Capturando o peixe
Se o lojista fizer muito estardalhaço e perseguir o peixe durante muito tempo para pegá-lo, é melhor mudar de idéia. O peixe pode estar machucado ou em pânico, a ponto de acabar morrendo mais tarde. Não se sinta culpado fazendo isso...é obrigação do lojista pegar o peixe sem estressá-lo. Eu geralmente acabo conhecendo os lojistas o suficiente para que eles me deixem pegar os meus próprios peixes, assim eu posso escolher aquele que eu quero e pegá-lo da maneira que eu quero.
Transportando o peixe para casa
Certifique-se que os peixes têm uma quantidade razoável de água no saco plástico. Sempre transporte-os no escuro, isso os acalma. Eu gosto de enrolar o saco com uma malha de lã para ficar escuro e ajudar a manter a temperatura. Se você vai levar mais do que duas horas para chegar em casa, ou se tem vários peixes no mesmo saco, peça ao lojista para colocar oxigênio puro nele.
Soltando os peixes
Antes de soltar os peixes no seu aquário, deixe o saco boiando por pelo menos 10 minutos, durante o qual você deve lentamente adicionar água do seu aquário à do saco. Isso permite ajustar o pH e temperatura de ambas as águas. Depois disso, jogue fora a água do saco e solte os peixes novos no aquário. Se você está preocupado que alguns dos peixes antigos possam atacar os novatos, desligue a luz ou coloque um pouco de comida para distraí-los até que os peixes novos possam encontrar um lugar para se esconderem.
Finalmente, se depois de todas estas precauções, você ainda perder um peixe pouco depois de colocá-lo no seu aquário, então a única explicação razoável que sobra é uma molésita muito, muito terrível, conhecida entre aquaristas como MMP - morte misteriosa de peixes

sábado, 16 de abril de 2011

Proposta muda regras para criação de peixes exóticos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 5989/09, do deputado Nelson Meurer (PP-PR), que muda a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca para equiparar a criação de cinco espécies exóticas de peixes às regras aplicadas na criação de espécies autóctones (nativas).
Segundo a proposta, serão reclassificadas as criações das seguintes espécies:
– tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus);
– carpa húngara ou comum (Cyprinus carpio);
– carpa prateada (Hypophthalmichthys molitrix);
– carpa capim (Ctenopharyngodon idella);
– carpa cabeça grande (Aristichthys nobilis).

O projeto do deputado do Paraná só autoriza esse tratamento às criações de espécies exóticas mantidas em tanques-redes ou estruturas semelhantes nas águas continentais – como lagos, pântanos, represas, mangues, córregos e rios.
A proposta também obriga o proprietário ou concessionário de represas a efetuar o repovoamento anual dos reservatórios hídricos com espécies de peixes nativas do local do empreendimento. A lei atual (11.959/09) já obriga essa recomposição ambiental, mas não explicita que a espécie seja nativa.
“A pesca é uma atividade de extrema importância social e econômica. É imperativa a adoção de medidas que promovam o incremento de sua produtividade”, argumentou o deputado. Segundo ele, são necessárias ações de proteção ambiental, ordenamento pesqueiro e repovoamento dos ambientes aquáticos.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sábado, 9 de abril de 2011

Plantas para aquário

O aquapaisagismo ou jardinagem com plantas aquáticas em aquário tornou-se muito popular em anos recentes, e escolher as plantas aquáticas adequadas para o seu aquário pode ser tão importante quanto escolher os peixes. As principais questões neste caso são a compatibilidade com a sua montagem (iluminação, substrato, CO2, tamanho, etc), facilidade de cultivo, e também a disposição de cada espécie de planta no aquário, com o objetivo de formar um paisagismo visualmente atraente.

        Esta foi uma das plantas mais cobiçadas por mim nestes últimos anos. Assim que consegui, acabei passando para outros 2 amigos. Por um descuido aqui, acabei perdendo ela...mas outro colega tinha conseguido cultivá-la com sucesso, emersa (aliás, é bem mais fácil para propagá-la deste modo) e eu acabei aprendendo. Hoje em dia, cultivo num aquário de 60 litros, com muita luz e CO2, e os resultados têm sido muito bons. Além deste aquário, possuo uma cultura emersa e também em uma bacia externa, também com bons resultados. 

sábado, 2 de abril de 2011

Aquários - Peixes Ornamentais

A escolha do aquário que se planeja montar muitas vezes começa pela escolha dos peixes ornamentais que se pretende manter nele. Além de preferências pessoais, existem muitos outros fatores importantes que devem ser levados em conta a respeito de cada peixe: tamanho adulto, comportamento, preferências quanto à água, hábitos de alimentação, compatibilidade com outras espécies, e mais. Nesta seção você poderá apreciar belas fotos de peixes tiradas por mim ou por colegas na rede, representativos das muitas milhares de espécies disponíveis no hobby. Mas você também deve prestar atenção nas informações das tabelas, já que elas irão te ajudar a decidir se cada peixe é apropriado ou não para a sua atual ou futura montagem.

sábado, 26 de março de 2011

Top 10 de espécies de peixes por tipo de aquário

As espécies de peixes que pretende manter estão dependentes do tipo de água que escolher para o seu aquário. O ambiente criado no aquário pode ser doce ou salgado e ainda frio ou tropical.

Água Doce

O grau de salinidade da água não é apenas uma questão de preferência pessoal. Os aquários de água doce são mais fáceis de manter e por isso são recomendados a iniciantes.

Água Doce Tropical

Os aquário de água doce tropical exigem uma temperatura que deve rondar os 25ºC, dependendo das espécies que o habitam. Ao contrário do que inicialmente se poderia pensar, os aquário de água doce tropical são os mais fáceis de manter. Exigem mais equipamento do que os aquários de água fria, mas o ambiente é mais fácil de controlar.
Os peixes destes habitates são geralmente coloridos, resistentes e mais pequenos do que os primos marinhos. Devido à sua beleza, pouca necessidade de espaço e facilidade de manutenção, os aquário de água doce tropical são os ambientes mais populares entre os aquariófilos. Os peixes tropicais de água doce são fáceis de encontrar no mercado e a oferta é muito variada.


Top 10 - Água doce tropical


Combatente Siamês (Beta) – Resistente,  territorial, de barbatanas sumptuosas e cores garridas, o Betta é um bom peixe para iniciantes.

Platis – Este peixe vivíparo reproduz-se facilmente em cativeiro. Devido à sua sociabilidade e cor é popular em aquários comunitários.

Espada – Conhecidos pela famosa “cauda-de-espada” são fáceis de manter. Omnívoros, chegam a atingir os 10 cm.

Gupis – Um dos peixes mais requisitados pelos aquariófilos, são pequenos e bastante activos, dando vida a qualquer aquário. A chave da sua beleza é a exuberante cauda.

Discos – Com 25 cm e cores vibrantes, os Discos saltam à vista num aquário tropical de água doce. São peixes calmos, mas difíceis de manter.

Tetras – Com cores mais metalizadas e zonas transparentes, os tetras são bons habitantes de aquários comunitários.

Molinésias – A basbatana dorsal em forma de vela é uma das características mais marcantes destes peixes.

Coridoras – Também utilizada como limpa fundos, as Coridoras são gregárias e bastante activas, passando a maior parte do tempo no fundo do aquário. A boca voltada para baixo e os bigodes compridos são a sua característica mais identificável.

Bótias – Tímidos e nocturnos, não é fácil encontrá-los no aquário, mas é sempre uma alegria vê-los na altura de os alimentar.

Escalar – Com cores menos vivas, mas com barbatanas imponentes, os Escalares são óptimos reprodutores.


Água Doce Fria

Também bastante populares, os aquários de água doce fria não necessitam de tanto equipamento, mas necessitam por exemplo, de filtros mais potentes e ocupam mais espaço do que os de água quente, uma vez que os peixes atingem comprimentos maiores. É comum o erro de se pensar que os aquários de água fria são ideais para principiantes. De facto, o ambiente é mais difícil de manter e muitas das espécies exigem plantas para facilitar a oxigenação da água. É devido a esta errada concepção que o Peixe Dourado ganhou a fama de ter uma vida curta, quando, com as condições necessárias, este peixe vive até aos 10 anos.

sábado, 19 de março de 2011

Um peixe bom de briga

ambém conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
15x12x12 cm.

Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).
Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias. 
A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água. 
Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros.

sábado, 12 de março de 2011

PEIXES ORNAMENTAIS SÃO ESTUDADOS NA AMAZÔNIA

A Bacia Amazônica é a maior fornecedora mundial de peixes ornamentais. Encontrados principalmente em igapós e igarapés das planícies e florestas inundáveis da região, são responsáveis por uma atividade que movimenta anualmente cerca de U$ 3 milhões no Brasil. O País exporta cerca de 20 milhões de peixes ornamentais por ano. Mas para que a pesca seja realizada de forma sustentável, evitando seu esgotamento, é necessário realizar estudos sobre a biologia e a dinâmica das populações das espécies exploradas.

Para evitar a extinção comercial, o manejo sustentável de peixes ornamentais exige a conservação de seu habitat e o conhecimento integrado do ecossistema, da biodiversidade aquática e da questão socioeconômica da atividade. Estudos para descobrir as espécies com potencial ornamental nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, no Amazonas, estão sendo desenvolvidos, desde janeiro de 2005, pela equipe de pesquisadores do Instituto Mamirauá.

Com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental, o subcomponente "Peixes Ornamentais", do projeto Conservação das Matas Alagadas de Mamirauá e Amaná, visa analisar a possibilidade de explorar de forma sustentável este recurso e fornecer às comunidades ribeirinhas da região informações que lhes permitam realizar ações efetivas para a conservação e manejo dessas espécies.

"Este estudo é de fundamental importância para podermos construir um plano de manejo das espécies com potencial ornamental e garantirmos a manutenção dessas populações de peixes. A idéia é que, futuramente, os próprios ribeirinhos das reservas façam a exploração sustentável desse recurso na região", diz o biólogo Alexandre Hercos, coordenador do projeto.

Para a captura são utilizados instrumentos que não ameaçam os peixes, como o rapiché, redinhas, arrasto e armadilhas. Para a escolha das áreas de coleta são levados em conta o potencial das mesmas para a exploração e a viabilidade da atividade, que depende de acordo entre pesquisadores e moradores das comunidades próximas aos pontos de coleta.

O primeiro passo do trabalho é indicar as características dos pontos em que são encontradas as espécies ornamentais. Esses peixes, principalmente os acarás-disco, procuram as galhadas para se proteger de seus predadores e também locais de remanso com fundo de lama e folhas, onde a água é mais fria. As galhadas artificiais são montadas próximas à terra firme e ali permanecem por pelo menos quatro dias para que os peixes se acomodem. Em seguida, é usada uma rede de arrasto. Quando a coleta é feita nos igarapés, a equipe chega a caminhar por mais de duas horas pela mata, abrindo as trilhas até chegar aos locais de captura, onde começa o processo de montagem das armadilhas e uso das redinhas e rapichés.

São coletadas espécies de sardinha-borboleta (Carnegiella strigatta), peixe-lápis (Nanosthomus unifasciatus), copela (Copella sp), cardinal (Paracheirodon innesi), entre outras. O acará-disco (Symphysodon aequifasciatus), devido à grande demanda do mercado e seu alto valor comercial, é uma das espécies foco do estudo.

Depois de coletadas, as amostras são levadas para o laboratório do Instituto Mamirauá, em Tefé, para serem identificadas, medidas e pesadas. As espécies com potencial ornamental encontradas em abundância na região passam por uma série de estudos (alimentação, crescimento, reprodução e dinâmica de população), requisitos necessários para a formulação de um plano de manejo que tem atraído o interesse dos moradores das reservas por proporcionar trabalho e aumento na renda das famílias.

sábado, 5 de março de 2011

Dicas sobre aquarismo, cuidados, transporte, espécies e sexo dos peixes.

Ao comprar um novo peixe, peça ao lojista que acondicione o saquinho plástico em um saco de papel escuro. O peixe sentirá assim menos medo.


Nunca traga de uma loja muitos peixes acondicionados em um único saquinho.

Se você na loja escolher para comprar peixes que estão em diferentes aquários de exposição, peça ao lojista que coloque os peixes escolhidos em saquinhos diferentes.

Você comprou seu peixe... Calma...Deixando o saquinho fechado e boiando na água por uns dez minutos você estará equilibrando as temperaturas das duas águas e isso é muito bom para os peixes.
Depois da espera, jogue metade da água do saquinho fora, e depois com um copinho, introduza no saquinho em intervalos regulares (3 minutos), gradativamente água que existe no seu aquário. Ao final  retire seu peixe do saquinho e transfira para o aquário, A  água do saquinho não deve ser misturada a água do seu aquário.

Quando você for transferir peixes novos ao seu aquário, antes dê alimento aos peixes que já estão no aquário, para distraí-los e evitar que ataquem os recém-chegado.

Saiba que um peixe bonito e colorido forte na loja pode chegar no seu aquário e perder a cor. Isto é normal e em pouco tempo, ele se adaptando ao seu aquário, voltará a mostrar o seu colorido natural.

Depois do aquário montado, e com peixes dentro, evite remanejar sua decoração (pedras e plantas).

A primeira semana de qualquer peixe em um aquário é básica. Se o peixe se adaptar neste período ele viverá bem.

Não coloque muitos enfeites em seu aquário, principalmente os que soltam bolhas.

Os peixes dormem, não se assuste se a noite estiverem parados, próximo ao solo.

Saiba que as bactérias aeróbias  que existem e vivem no filtro biológico, precisam de oxigênio para viverem e são importantes para o equilíbrio do aquário.

Um peixe albino vive melhor numa intensidade de luz mais moderada.

Um peixe de água ácida pode viver muito bem em água alcalina, desde que sua adaptação tenha sido de forma gradativa. E depois de bem adaptado, nunca procure colocá-lo de novo, e diretamente em água ácida. Cuidado.

Não usar carpas ou o chamado peixe japonês em pequenos aquários. Estes tipos têm por hábito fuçar permanentemente o fundo do aquário, levantando sujeira, desenraizando as plantas, enfim perturbando toda a beleza e tranqüilidade de um aquário.

Não colocar em seu aquário peixes agressivos e de nadar rápido, convivendo com aqueles pacíficos que nadam lentamente. Os primeiros não deixarão os outros comerem, beliscarão constantemente suas nadadeiras e os matarão em pouco tempo.

Na decoração do seu aquário não deixe de montar algumas tocas de pedras, para os peixes de hábitos noturnos.

O tempo de crescimento do peixe é proporcional ao ambiente em que está. Tamanho do aquário e qualidade da água ajudam no crescimento.

Algumas espécies de peixes vivem bem em cardumes. Ex.: Néon, Mato Grosso,
Paulistinha, etc..

Peixe de formato redondo e lateralmente achatado (discus) está perfeitamente adaptado para viver entre a vegetação em águas calmas e paradas.

Peixes com a boca em posição  inferior (corydora) se alimentam no fundo.

Peixes com a boca em posição superior, se alimentam na superfície.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Plantas Ornamentais No Brasil - Harri Lorenzi

Este livro refere-se às espécies de plantas ornamentais herbáceas, arbustivas e trepadeiras que compõem no momento os jardins brasileiros e as que, ainda no estado silvestre, tem potencial para compô-los. É o resultado de novo levantamento realizado nos últimos 7 anos em todo o território brasileiro, constituindo-se na quarta edição desta obra, lançada pela primeira vez em 1995 e já vendida cerca de 100 mil exemplares. Visando mantê-la atualizada, muitas espécies apresentadas na edição anterior foram substituídas por outras que no momento estão sendo mais cultivadas. Isso decorreu do fato de que o número total de 1056 espécies (1120 páginas) apresentadas na edição anterior é o máximo possível para obter-se um exemplar manuseável; assim, foram introduzidas cerca de 65 novas espécies e retiradas igual número. Além dessas alterações, substituiu-se cerca de 250 fotografias por outras de melhor qualidade, atualizou-se o texto e a nomenclatura botânica de muitas espécies e adequou-se a organização segundo o APG II, visando deixá-lo mais atualizado, útil e atraente.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Manutenção, o Segredo de um belo Aquário

Intervalo Manutenção Observação
semanal Troca parcial de água
Trocas parciais de 20% de água são indispensáveis  Elas podem ser consideradas umas das ações mais importantes para se manter um belo aquário. Pois através da renovação da água, é que eliminamos alguns excessos como de nitratos e fosfatos e repomos algumas substâncias importantes. É bom deixar claro que a água nova deve ser tratada com produtos que além de eliminar o cloro, neutralizam metais pesados, possuem propriedade anti-stress, etc. Bons exemplos são Alcon Protect (nacional), Tetra AquaSafe (importado).
semanal Sifonagem do fundo
O ato de sifonar o fundo do aquário, ajuda muito na eliminação da matéria orgânica em excesso, consequentemente diminuimos os níveis de nitratos e fosfatos. A sifonagem deve ser feita com cuidado em aquário de plantas naturais, tomando cuidado para não sifonar num raio de no mínimo 5cm das plantas, evitando assim que se danifiquem suas raízes. Esse processo deve ser feito com o auxílio de uma ferramenta apropriada para este fim, um sifão, que é facilmente encontardos em lojas de aquário e por preços bastante acessíveis.
semanal Adição de fertilizantes ou condicionadores líquidos para as plantas*
Não são só os peixes que precisam de alimentação, as plantas também precisam ser "alimentadas", e ai entra o papel dos condicionadores para as plantas aquáticas, eles repoem os elementos que as plantas necessitam para se desenvolver, como por exemplo o ferro, tão importante para a fotossíntese. Infelismente ainda não temos produtos nacionais de boa qualidade para esse fim, então temos que depender dos importados, entre eles recomendo, Seachem Flourish, Seachem Flourish Iron, Tetra Flora Pride ou Planta Min.
semanal Retirada das folhas mortas*
Mais umas vez, devemos nos preocupar com o acúmulo de matéria orgânica que pode nos trazer muitos problemas, então é importante que retiremos as folhas mortas que se ainda não, logo entrarão em decomposição. Veja que retirar as folhas mortas é diferente de podar as plantas.
semanal Limpeza das algas que estão no vidro
Se aparecerem alguns pontos verdes no vidro do aquário, não se preocupe pois é sinal que as condições estão boas, mas isso pode se tornar anti-estético para alguns aquaristas, então você deverá retirá-las usando um limpador magnético de boa qualidade vendido em lojas de aquários ou mesmo uma esponja dessas usadas na cozinha, mas deve ser novas e nunca ter tido contato com qualquer substância de limpeza. Algumas pessoas preferem só limpar o vidro dianteiro e deixar os lateriais e posterior com um aspecto mais natural. Se você optar pelas esponjas, tome muito cuidado, pois algumas possuem substâncias anti-bacterianas o  que provocariam um verdadeiro desastre se usadas no seu aquário. Um exemplo são as da marca 3M.
semanal Limpeza externa dos vidros
É comum em aquários, principalmente os que possuem uma dureza alta como os de africanos, que as tampas de vidro fiquem "sujas" com uma espécie de camada sobre os vidros, o que pode diminuir a passagem da luz e atrapalhar o crescimento das plantas, para isso basta passar um pano úmido nas tampas em ambos os lados para a remoção dessa "camada". Os vidros dianteiro e laterais também tendem a ficar com marcas da água queas vezes escorre, o que é facilmente resolvido usando um pano úmido.
quinzenal
Poda das plantas*
As vezes as plantas crescem muito e acabam prejudicando as outras, impedindo as passagem da luz. Nesse caso a solução é a poda, que deve ser feita com um tesoura e tomando cuidado para não machucar a planta. Alguns aquaristas realizam a poda semanalmente, mas minhas experiências comprovaram que a poda muito freqüente ocasiona o enfraquecimento da planta, provocando o raquitismo. Então recomendo intervalos de no mínimo 15 dias a cada poda.
mensal Fertilização do solo*
Algumas plantas preferem absorver seus nutrientes pela raiz, é o caso das Echinodorus ssp., Cryptocoryne ssp., entre outras. Para isso, existem produtos que fertilizam principalmente as raízes, normalmente são pastilhas que colocamos perto das raízes das plantas e que fornecem parte do seu alimento. Recomendo Tetra Hylena Crypto.
bimestral Manutenção dos filtros
A cada dois meses é recomendável fazer um limpeza no filtro do aquário, claro que se você usar FBF (aquelas placas de fundo), não vai limpá-las a cada dois meses! Refiro-me a filtros externos e cannisters. Atenção no momento de lavar os locais de colonização de bactérias ou o "filtro biológico", use a própria água do aquário para não matar as bactérias tão importantes para o funcionamento do mesmo.
semestral Trocas das lâmpadas*
Você deve trocar suas lâmpadas fluorescentes a cada 1 ano, pois depois disso elas perdem algumas de suas propriedades importantes para as plantas, mas nunca troque todas de uma vez pois isso pode causar um choque no seu aquário, troque metade a cada 6 meses, por exemplo se você possui 4 lâmpadas, troque 2 e só depois de 6 meses troque as outras duas. Por isso considero essa como uma medida semestral e não anual.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Como o peixe elétrico dá choque?

O oceanógrafo Ricardo Cardoso, do Aquário de São Paulo, explica que esses animais tiveram uma adaptação da musculatura lateral do corpo. Essa musculatura virou uma grande bateria, que armazena eletricidade.
Mas de onde vem essa eletricidade? "Todo movimento muscular se dá através de sinapses, impulsos elétricos aos músculos. Os peixes elétricos armazenam nos músculos laterais a corrente gerada por essas sinapses, em vez de consumi-la", diz Cardoso. E usam essa energia para reagir a ataques, se comunicar, disputar com outros peixes território ou acasalar.
"Quanto maior o animal, mais forte o choque", diz Cardoso. Alguns, como o puraquê amazônico, chegam a dar descargas de 600 volts. Um choque desses pode paralisar os movimentos e causar afogamento. Apesar disso, o oceanógrafo sabe apenas de um caso de morte por "ataque" de peixe elétrico: em um aquário, um desses animais pulou para fora do tanque e um funcionário agarrou-o para devolvê-lo à água. Com o susto, o peixe liberou a descarga - mas como o homem tinha um marcapasso, o choque terminou por causar um ataque cardíaco.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Peixe Voador

Quando eu trabalhava em uma loja de aquários em SP, nós tínhamos um tanque marinho lindo, com um Balistes vetula nele. Para quem não conhece, este é o "Porquinho", saboreado nas praias. Além de saboroso quando morto, ele é muito bonito vivo e tem mandíbulas e dentes extremamente poderosos para estraçalhar corais, conchas, ouriços, etc., e pode ser chamado de qualquer coisa menos tímido. Nosso espécime, em particular, ainda era pequeno (uns 10 cm). Um dia entrou um grupo de garotas na loja, e estavam admirando aquele aquário, então o dono da loja resolveu impressioná-las. Ele começou a mostrar todo o seu conhecimento sobre o aquário e o peixe, e ficava atiçando-o com o dedo perto da superfície. Nem preciso dizer, num certo momento ele se distraiu, e o peixe veio correndo e NHAC! Ele deu um grito e instintivamente puxou a mão para fora do aquário, e junto veio o peixe até que no fim da puxada ele se soltou e voou através da loja, uns bons 10 metros! No meio das gargalhadas das meninas e do embaraço do dono ensagüentado, eu catei o peixe e coloquei de volta no aquário.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PEIXES DE AGUA DOCE

Peixe de nado muito rápido e resistente. Vive em pequenos grupos atingindo até 12cm. Temperatura 22 a 28°C e pH6,8 a 7,4
Dânio (Danio aequipinnatus)




De origem asiática, ajuda na manutenção do aquário. Muito rústico e de comportamento dócil com outros peixes do aquário. Temperatura 26°C e ph 7,2 a 7,4
Dojo (Misgurnus anguillicaudatus)
  

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PEIXES

A palavra peixe usa-se por vezes para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas (água-vivas), os moluscos e crustáceos e mesmo mamíferos muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.
Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.
Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais (ver aquacultura), não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários.
Há algumas espécies perigosas para o Homem, como os peixes-escorpião que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats.
Alguns peixes ingerem água para recuperar a água perdida pelas brânquias, por osmose, e pela urina. Eles retiram oxigênio da água para respirar. Uma enguia, por exemplo, toma o equivalente a uma colher de sopa de água por dia. Os peixes também retiram uma certa quantidade de água dos alimentos. Por viverem em meio líquido, não precisam beber água para hidratar a pele, como fazem os animais terrestres.
Os peixes urinam, mas nem todos urinam da mesma maneira. Os peixes de água doce precisam eliminar o excesso de água que se acumula em seus corpos. Seus rins produzem muita urina para evitar que os tecidos fiquem saturados. Comparados aos peixes de água doce, os peixes de água salgada, que já perdem água por osmose, produzem muito menos urina.
O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Conheça Algumas Plantas de Aquário

Nome comum: Cabomba
Nome científico: Cabomba aquatica
Exigência em luz: Alta
Temperatura da água: 0 - 28 ºC
Altura: Até 40 cm
Uso no aquário: Plantada em grupos no meio ou no fundo. Cresce bastante e pode ser podada. Ideal para desova de várias espécies de peixe.
Nome comum: Elodea
Nome científico: Elodea densa
Exigência em luz: Média
Temperatura da água: 0 - 28 ºC
Altura: Até 60 cm ou mais
Uso no aquário: Plantada em grupos no meio ou no fundo. Crescimento rápido, cerca de 10 cm por semana.
Nome comum: Amazonense
Nome científico: Echinodorus bleheri
Exigência em luz: Média
Temperatura da água: 22 - 28 ºC
Altura: Até 60 cm
Uso no aquário: Possui folhas grandes, sendo ideal para aquários maiores. Produz em média uma folha por semana. As plantas maduras podem contar com até 40 folhas. Exigente em nutrientes.
Nome comum: Criptocorine
Nome científico: Cryptocoryne sp
Exigência em luz: Baixa
Temperatura da água: 22 - 28 ºC
Altura: 25 cm
Uso no aquário: Plantada em grupos na parte dianteira do aquário. De folhas estreitas e pecíolo longo de cor marrom esverdeado. Adequada para aquários com Ciclídeos
.
Nome comum: Ludwigia
Nome científico: Ludwigia arcuata
Exigência em luz: Alta
Temperatura da água: 22 - 28 ºC
Altura: Até 40 cm
Uso no aquário: Planta de folhas opostas que pode adquirir coloração avermelhada por abundância de nutrientes. Cresce cerca de 10 cm por mês e deve ser plantada em grupos no meio do aquário
Nome comum: Bacopa
Nome científico: Bacopa amplexicaulis
Exigência em luz: Média
Temperatura da água: 0 - 22 ºC
Altura: Até 40 cm
Uso no aquário: Plantada em grupos por todo o aquário. Planta caulescente com finas folhas verticiladas. Quando cresce até a superfície produz pequenas flores azuladas.
Nome comum: Valisnéria
Nome científico: Vallisneria gigantea
Exigência em luz: Média
Temperatura da água: 0 - 28 ºC
Altura: Até um metro
Uso no aquário: Planta de folhas longas e resistentes. Adequada para aquários com Ciclídeos. Pouco exigente em nutrientes, cresce muito e deve ser usada na parte posterior do aquário.
Nome comum: Sagitária
Nome científico: Sagittaria plathyphyla
Exigência em luz: Média / Alta
Temperatura da água: 22 - 28 ºC
Altura: Até 15 cm
Uso no aquário: Planta com folhas lanceoladas de 3 cm de largura e cerca de 20 cm de comprimento. Plantada em grupos na região anterior e central do aquário, é capaz de fechar o fundo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

PEIXES ORNAMENTAIS

Note que todos os peixes são diferentes uns dos outros. Agressivo ou não todos precisam de cuidados do criador, e o criador tem que ser antes de mais nada um observador.
Os peixes podem ter comportamento dos mais variados. Tem aqueles que passam o dia todo parado e só saem a noite, tem aqueles que precisam de menos oxigênio que os outros... Sendo assim antes de colocar qualquer peixe no aquario procure se informar, pois o melhor caminho para um aquario saúdavel e bonito é a informação.
                                                                Betta (Betta splends)
Peixe de belo colorido, de aquário comunitário, não necessita oxigenador. Originário da Tailândia, resistente e fácil manutenção. Temperatura 23 a 32°C e pH 7,2. Ideal para reprodução 27°C.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mandi

 Nome Comum
Mandi, Bagre.
Nome científico
Pimelodus spp.
Família
Pimelodidae, de peixes siluriformes desprovidos de escamas.
Características
Corpo alto no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal é de coloração variada conforme a espécie. Acúleos fortes e agudos nas nadadeiras dorsal e peitoral são comuns a todas elas. O Pimelodus maculatus (figura) é de coloração parda alvacenta clareando em direção ao ventre branco. Apresenta várias fileiras de manchas escuras irregulares ao longo do corpo e pintas também escuras nas nadadeiras pode atingir 50Cm de comprimento.
Nas Bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins, vive o P. blochii, de formato semelhante mais de coloração amarelada e sem pintas ou manchas e de tamanho menor atingindo no máximo 30Cm.
Distribuição/ocorrência
Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins( P.blochii), Prata (P. maculatus, P. ornatus) e São Francisco, onde se alimentam de pequenos peixes, invertebrados, frutos e sementes.
Equipamento
Varas leves ou médias, linhas 10 a 14Lb e anzóis até 2/0.
Iscas
Pedaços de queijo, peixe ou minhocas.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Peixes do cerrado em perigo

Espécies de peixes vêm sendo extintas por causa da destruição de ambientes aquáticos, em especial no caso de córregos e riachos das cabeceiras de rios maiores. No Brasil, essa situação é alarmante nos cursos d’água da região dos cerrados, ainda pouco conhecidos e cada vez mais degradados.
A extinção de espécies de peixes endêmicas – que só ocorrem em determinada área ou ecossistema – está aumentando na mesma proporção da destruição dos ecossistemas aquáticos. As características das regiões onde tem sido observada essa perda de biodiversidade foram sintetizadas pelos ictiólogos Peter Moyle e Joseph Cech, da Universidade da Califórnia: economias altamente desenvolvidas, pequenos corpos d’água isolados, climas áridos, grandes rios e lagos.
Peixes de pequeno porte vivem em geral em córregos e riachos e representam, no mínimo, 50% do total de espécies da ictiofauna sul-americana , segundo o biólogo Ricardo Castro, da Uni versidade de São Paulo (campus de Ribeirão Preto).
As extinções ocorrem, segundo Moyle e Cech, porque os ecossistemas aquáticos são ilhas ou faixas de água cercadas por ‘oceanos’ de terra cheios de gente. Eles alertam que a crescente dificuldade de preservar espécies de peixes de pequeno porte tem origem na economia, porque atualmente “o valor econômico de curto prazo predomina sobre o valor de ganho mais sustentável de longo prazo”. Como em geral as espécies pequenas não têm valor comercial, muitas pessoas não dão importância a elas, visão que dificulta a conservação dos peixes de riachos menores dos cerrados, da mata atlântica e de
outros biomas pouco estudados e já bastante degradados.
Os esforços conservacionistas no país, como taxonomistas brasileiros alertaram em 1990, concentravam-se em mamíferos, aves e plantas ornamentais, com pouca ou nenhuma atenção a organismos aquáticos. Eles admitiam não ser possível pre-
servar todas as espécies de peixes ameaçadas, mas diziam ser imprescindível tentar salvar, ao menos, uma parte delas. Na época, foi destacada a ineficácia das medidas de proteção aplicadas apenas a ambientes aquáticos situados dentro de unidades de conservação, porque as cabeceiras dos rios e riachos formadores desses ambientes estão fora desses
limites, e portanto sujeitas a todo tipo de alterações.

Essa preocupação continuava em 1996, como destacou o ictiólogo José Sabino, da Universidade Estadual de Campinas, em encontro sobre biodiversidade da mata atlântica do Sudeste e do Sul. Ele recomendou a inclusão de nascentes e pequenos
riachos na área das unidades de conservação da floresta atlântica, quando de sua criação, visando salvar pelo menos uma parcela da ictiofauna. Essa
mesma medida também precisa ser adotada para riachos, córregos e veredas do cerrado
Os peixes e seu ambiente
Para entender as influências mútuas entre os siste mas de riachos e os peixes, é preciso conhecer a estrutura básica dos cursos d’água e sua relação com a bacia de drenagem e com o ambiente terrestre adjacente. Muitas das características físicas, químicas e biológicas das águas correntes são determina das por aspectos da bacia de drenagem, como incli nação do vale, características do solo e padrões de chuvas. A vegetação terrestre também influencia a estrutura e o funcionamento de ecossistemas aquáticos. Nos pequenos riachos das cabeceiras, folhas mortas e galhos são as fontes primárias de carbono orgânico para as cadeias alimentares aquáticas, chegando a representar até 70% do fluxo de energia anual desses ecossistemas.

Os efeitos da retirada da vegetação natural e de outros distúrbios provocados pelo homem (como atividades agropecuárias e urbanização) sobre o fluxo de riachos em montanhas nos Estados Unidos foram descritos pelo ictiólogo William J. Matthews, da Universidade de Oklahoma: “A terra agora parece árida e os fluxos são muito irregulares. Muitas terras foram convertidas em pastagens para o gado. (...)
Há mudanças na qualidade da água e nas condições físico-químicas, particularmente em riachos tributários menores.
Grande parte da matéria orgânica dissolvida que entra nos riachos não é usada por organismos aquáticos locais, sendo levada para outros trechos pela correnteza. Muitos compostos, porém, são consumidos por microrganismos, em especial bactérias e
fungos, que – como parte da dieta de outros organismos – os transferem para os níveis seguintes das cadeias alimentares. Assim, como o fluxo dos rios segue apenas uma direção, o que ocorre nas cabeceiras e nos afluentes menores influencia direta ou indiretamente a produtividade de todo o sistema.
Impactos nos rios dos cerrados
Nos cerrados próximos ao Pantanal Mato-grossense, os efeitos da retirada da vegetação foram estudados pelo biólogo alemão Karl M. Wantzen, do Instituto Max Planck de Limnologia, em parceria com a Uni versidade Federal de Mato Grosso. Ele avaliou o impacto, sobre a fauna de invertebrados em córregos pantaneiros, do maior aporte de sedimentos, em função do desmatamento e da erosão, e da movimentação contínua destes. O estudo revelou que o efeito ‘jato de areia’ (a raspagem promovida pelo rápido fluxo de sedimentos) removeu algas e biofilmes aderidos aos diferentes substratos, eliminando ou re duzindo fontes de alimento para invertebrados pastadores e bentônicos (os que vivem no fundo ou na área litorânea). Diversos pesquisadores já comprovaram que invertebrados bentônicos são os principais itens da dieta de peixes de cabeceiras.
Em 1999, Antonio Faria e Jorge Marques, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apontaram o maior escoamento superficial nas encostas e o entulhamento dos vales por sedimentos, em função do desmatamento e de sistemas inadequados de cultivo, como as principais causas da extinção de córregos na mata atlântica (ver ‘O desaparecimento de
pequenos rios brasileiros’ em CH no 146). A mesma paisagem foi descrita por Wantzen para rios dos cerrados em Mato Grosso: ele atribuiu o aumento da erosão nas cabeceiras da bacia de drenagem do Pantanal a mudanças no uso da terra no sudeste do estado (desmatamento, agricultura não sustentável, mineração e construção de estradas).
O biólogo César E. Melo, em tese de doutorado na UFSCar (em 2000) sobre a ictiofauna de córregos do cerrado em Mato Grosso, constatou que as espécies de cabeceiras e de áreas de inundação são as mais vulneráveis, e recomendou, para evitar sua extinção, a conservação de todo o sistema. O ictiólogo Paulo Buckup, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, des tacou em 1996 “a destruição de hábitats, o isolamento das populações sobreviventes e a pequena área de distribuição” como causas do declínio das populações de Characidium lagosantense, um pequeno peixe das lagoas da região das cabeceiras do
rio São Francisco.
Os canais dos rios evoluem em resposta ao clima, à geologia e às intempéries, e sua forma e manutenção dependem de forças relacionadas ao fluxo da água (figura 3). Embora os pequenos riachos sejam similares na aparência, podem ser muito distintos, em função de sua história, geologia e geografia. Assim, os impactos decorrentes de ações humanas têm papel relevante sobre esses cursos d’água, prejudicando o estudo zoogeográfico da ictiofauna e a compreensão das origens das espécies.
Outro ictiólogo do Museu Nacional, Wilson Costa, em livro sobre diversidade e conservação de peixes anuais brasileiros, constatou sua expressiva diversidade em ambientes do cerrado (os peixes anuais vivem em ambientes aquáticos temporários,
e deixam ovos no solo quando o hábitat está secando, para que os filhotes nasçam com a volta da água).
Ele registrou 25 espécies endêmicas do cerrado brasileiro, entre elas várias dos gêneros Cynolebias e Cynolebias e Simpsonichthys
endêmicas de trechos altos das bacias do Tocantins, do Paraná e do São Francisco

A maior parte da água do rio São Francisco provém de ‘olhos d’água’, veredas, córregos e ribeirões situados nos cerrados de Minas Gerais, no trecho alto da bacia. O solo do cerrado atua como uma esponja: absorve a água das chuvas e abastece
as nascentes e córregos da região o ano inteiro, garantindo o fornecimento para o São Francisco. A destruição dos cerrados, porém, tem sido intensa.
Em relato de quem testemunhou essa situação, durante caminhada da nascente à foz do São Francisco, de outubro de 1992 a outubro de 1993, o frei Luiz Cappio e colaboradores apontaram os sinais da intervenção humana no trecho inicial do rio (da nascente ao município de Várzea da Palma):
1. garimpo de diamante (que alterou o curso do rio, destruiu em parte as matas ciliares e causou erosão e assorea mento),
2. desmatamento (levantamento entre 1990 e 1991, no trecho inicial do rio, com cerca de 250 km, revelou a presença de matas ciliares em apenas 4,03% das margens),
3. produção de carvão vegetal (e ocupação das terras desmatadas por culturas de cana-de-açúcar, eucalipto e Pinus),
4. esgotos domésticos, industriais e agrícolas (poluindo a água com agrotóxicos, fosfato, coliformes fecais, mercúrio e
outros metais pesados, e levando à morte peixes, aves e outros animais);
5. pesca predatória com redes de malhas muito pequenas (em especial na época da piracema, a subida dos peixes contra a correnteza do rio, para a desova);
6. construção de barragens (inundando lagoas marginais, veredas e riachos
e reduzindo o volume das águas rio abaixo).
Em função dessas atividades, caiu o volume de por ter sua área de ocorrência cogitada para uma grande usina hidrelétrica
água dos ribeirões, nascentes desmatadas secaram, lagoas foram drenadas para plantios e rios viraram esgotos. Ironicamente, a alta demanda de água limpa coincide com o acúmulo de produtos residuais em rios e lagos, degradando os sistemas aquáticos.
Wilson Costa destaca a bacia do São Francisco como área que merece atenção especial por conter “grande diversidade de espécies, apenas recentemente revelada”, e devido à vulnerabilidade desses peixes, que ocupam pequena área de distribuição. Ele concluiu que, no cerrado, há sete espécies em perigo de extinção: sua reduzida área de distribuição está sendo descaracterizada pelos desmatamentos para plantios diversos e é ameaçada pelo alto poten cial hidrelétrico da região.
Já em 1978 taxonomistas de peixes consideravam os riachos localizados em áreas elevadas da América do Sul (entre eles os da bacia do São Francisco) possíveis sítios de endemismo, e alertavam para a necessidade de intensificar os estudos sobre
os peixes dessas áreas. Apesar disso, a ictiofauna da bacia do São Francisco segue, em sua maior parte, não descrita e ignorada. Para esses cientistas, a medida mais importante seria fazer o inventário das áreas onde há perigo imediato de alterações ambientais. Naércio Menezes, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, em trabalho de 1991, afirmou que, “naturalmente protegidas pela altitude, as regiões de cabeceiras dos rios caracterizam-se pelo elevado grau de endemismo e menor diversidade em relação às áreas costeiras” e que “a delimitação e conservação dessas áreas são
essenciais para a preservação da biodiversidade de peixes”.
O desafio da ictiologia sul-americana Todos esses dados sobre o que vem acontecendo na bacia do São Francisco dispensam mais levantamentos sobre os perigos imediatos. Hoje, como destaca Ricardo Castro, “a grande fronteira e desafio da ictiologia sul-americana consiste no estudo da sistemática, evolução e biologia geral dos peixes de águas doces de pequeno porte”. É urgente, portanto, a necessidade de inventariar a ictiofauna dos riachos do cerrado (figura 6), em especial os da bacia do São Francisco (e de todos os seus afluentes), antes que a degradação deixe sérias lacunas no conhecimento
da zoogeografia e das relações filogenéticas dos peixes da região neotropical.
Como afirmou o naturalista inglês Alfred Wallace (1823-1913), as espécies de animais e plantas atuais são “como letras individuais que comporão um dos volumes de nossa história da Terra”. “Como umas poucas letras perdidas podem tornar uma sentença ininteligível”, disse Wallace, “assim a extinção de numerosas formas de vida que o progresso do desenvolvimento invariavelmente impõe necessariamente tornará obscuro esse inestimável registro do passado”.
O engajamento na luta pela conservação da biodiversidade aquática não deve ser apenas da comunidade científica, mas de todos os cidadãos comprometidos com o legado ambiental que deixaremos para as próximas gerações (valor transgeracional da biodiversidade). Ao mesmo tempo, medidas efetivas e urgentes precisam ser tomadas para interromper a constante destruição dos cerrados brasileiros, responsáveis pela formação de afluentes de seis das oito principais bacias hidrográficas do país.
Moyle e Cech, que dedicaram um capítulo de seu livro Fishes: an introduction to ichthyology (Peixes: uma introdução à ictiologia) à discussão sobre conservação de peixes, acreditam que a proteção dos peixes ameaçados em todo o mundo de pende fundamentalmente de argumentos não-econômicos, traduzidos em políticas públicas e leis, e argumentam que o único modo de manter os peixes e os ecossistemas aquáticos no futuro é mudando o clima ético do mundo. Este parece ser um
grande desafio, não só para os ictiólogos, mas para todos os que se preocupam em conservar os recursos naturais. ¦

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mas como eles se distribuem pelo planeta?

Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, lagos e açudes. Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais da metade vive em água salgada. O tamanho médio dos peixes pode variar de um centímetro a até cerca de 18 metros.
Provavelmente, foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e eram pequenos, sem mandíbula, tinham coluna vertebral cartilaginosa e uma carapaça revestindo seus corpos. Na evolução, houve uma série de adaptações que representaram aos peixes melhores condições de sobrevivência em seu habitat - não ter couraça pesada, ser nadadores velozes, ter mandíbulas e poder morder.
Antes limitados à filtração de partículas nutritivas suspensas na água ou depositadas no fundo e sendo presas de alguns tipos de invertebrados, os peixes tornaram-se também eficientes predadores.
Desde que surgiram, já ocupavam com sucesso os ambientes aquáticos salgado e doce, e continuam assim até hoje.

Características que favorecem a vida na água
Os peixes apresentam várias características que favorecem o desempenho de suas atividades no ambiente em que vivem. Entre elas, destacam-se:
  • corpo com formato, em geral, hidrodinâmico, isto é, achatado lateralmente e alongado, o que favorece seu deslocamento na água;
  • presença de nadadeiras, estruturas de locomoção que, quanto à localização, podem ser peitorais, ventrais, dorsais, caudais e anais;
  • corpo geralmente recoberto por escamas lisas, cuja organização diminui o atrito com a água enquanto o animal se desloca; além disso , a pele é dotada de glândulas produtoras de muco, o que também contribui para diminuir o atrito com a água;
  • musculatura do tronco segmentada, o que permite a realização de movimentos ondulatórios.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Turismo de Pesca

A pesca esportiva está inserida no contexto do turismo ecológico, onde as áreas apropriadas para atividade engrandece a aplicação da conceituação de conservação ambiental. Sabe-se que o conceito de “Meio Ambiente” compreende não só os recursos naturais (ar, água, solos, subsolo e biosfera) mas também as atividades modificadoras (sociais, culturais e econômicas) que o homem desenvolve. É portanto um conceito dinâmico e amplo que inclui não somente as relações de transformação entre uso-recurso , mas também os resultados destas, sejam elas produtos ou efeitos.

Assim sendo, considera-se como arte integrante do meio ambiente a pesca esportiva e consequentemente o poder público estadual deve disciplinar a atividade através de normas legais. Deve proporcionar condições favoráveis para implantação da infra-estrutura física a ser instalada pelo segmento empresarial, mas não pode deixar de controlar a pressão do homem sobre os recursos naturais.

Cerca de três mil turistas estrangeiros desembarcam todos os anos na Amazônia para a prática da pesca amadora. Com o desenvolvimento da atividade, a região também passa a contar com mais hotéis, embarcações e serviços especializados para atender ao crescente mercado da pesca amadora que movimenta bilhões de dólares em todo o mundo.

Só nos Estados Unidos, o setor fatura US$ 38 bilhões anualmente. Os dados constam da mais nova publicação do Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora-PNDPA, executado pelo Ibama.

O Brasil e principalmente a Amazônia é  considerado o mais importante destino de pesca amadora do mundo.

Atividade Sustentável


Capaz de gerar desenvolvimento, principalmente em regiões remotas, a pesca amadora concilia o turismo com a conservação do meio ambiente. A pesca amadora ocorre em todas as bacias hidrográficas do país, na região costeira e em áreas de mangue. Por isso, a atividade é concebida para causar o mínimo impacto ambiental. Aí reside uma das principais funções desempenhadas pelo PNDPA. Através do estímulo às pesquisas nas áreas de pesca, a sensibilização dos empresários do setor para a questão ambiental, o treinamento de guias de pesca, a realização de oficinas de pesca infantil e publicações educativas, o programa busca criar uma consciência que integra os mais variados interesses da sociedade.

sábado, 8 de janeiro de 2011

QUANTO À UTILIZAÇÃO DE PLANTAS:

 Quaisquer plantas poderão ser utilizadas num aquário que comporte Ciclídeos Africanos, desde que consigam resistir aos níveis de pH e durezas específicos a esta Família.
Também a flora necessitará ser resistente, pois muitos Ciclídeos Africanos adoram cavoucar, mexer ou mesmo empilhar o substrato. Portanto, para que as plantas não sejam totais e periodicamente desenterradas e, por conseqüência, danificadas, algumas medidas poderão vir a ser tomadas, como por exemplo, *a colocação, ao redor de onde estas plantas forem enterradas, de um substrato que possua uma granulometria graúda. Este evitará que os Ciclídeos Africanos tenham força para ali remexer.
Outra, porque algumas espécies possuem hábitos herbívoros, as plantas poderão ser facilmente beliscadas ou comidas. Portanto, tais espécies não deverão ser adquiridas se for desejo do aquarista manter algum tipo de plantas no aquário.
ESCLARECIMENTOS FINAIS:
As espécies de Ciclídeos Africanos, de uma forma geral, caracterizam-se pela resistência. Portanto, desde que mantidas em aquários adequados, desde que devidamente alimentadas e desde que o aquário receba as corretas manutenções, dificilmente adquirirão doenças.
Ciclídeos Africanos estão acostumados a águas movimentadas, portanto, quanto a isto não haverá "problemas" na hora da utilização de aeradores. Claro, sem exageros!!!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Alface-d'água

  • Nome Científico: Pistia stratiotes
  • Sinonímia: Pistia crispata, Pistia minor
  • Nome Popular: Alface-d'água, erva-de-santa-luzia
  • Família: Araceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América Tropical
  • Ciclo de Vida: Perene
Planta aquática muito rústica e pouco exigente. Muitas vezes torna-se até uma planta daninha, devido à sua rápida multiplicação. No paisagismo é utilizada em aquários, fontes, lagos e espelhos d'água. Suas folhas são verdes-claras, com uma textura aveludada, muito ornamentais.
Aprecia o calor e o sol e deve ser cultivada em água livre de cloro e outros produtos químicos. Como é flutuante não necessita substrato algum. Se a água for fertilizada com matéria orgânica se espalha rapidamente. Multiplica-se por separação das mudas que se formam em torno da planta mãe.