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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Comprando Peixes Novos

oucas coisas são mais decepcionantes para um aquarista do que comprar um lindo peixe novo encontrado em alguma loja, apenas para vê-lo definhar e morrer em uma semana. Talvez a causa mais frequente dessas mortes seja a falta de pesquisa por parte do dono, com respeito ao tipo de água requerido pelo peixe (pH, temperatura, dureza), hábitos alimentícios, compatibilidade com os outros peixes no tanque, etc.
Mas mesmo se você é um aquarista mais experiente e fez a sua lição de casa direito antes de comprar, alguns peixes ainda são perdidos desta maneira. Vamos considerar algumas idéias sobre como evitar isso ainda mais.
Trazer peixes novos para casa de uma loja é sempre estressante para eles, e alguns peixes são particularmente sensíveis a mudanças bruscas, como Ramirezis, Bótias e Neons. Mas para qualquer peixe, diversas condições podem piorar o processo a ponto de ser fatal. As coisas mais importantes que devemos observar são:
Condição geral do peixe
Peixes saudáveis terão uma chance muito maior de sobreviver o estresse da mudança. Sempre escolha os mais intensamente coloridos e mais espertos peixes do grupo. Se possível, verifique o apetite do peixe também. Isto às vezes pode ser tão simples como deslizar o dedo no vidro da frente e ver quais peixes o seguem. É claro, algumas espécies são perfeitamente saudáveis mas tímidas demais para fazer isso.
Diferenças em pH e temperatura
Diz-se que a melhor água para um peixe é aquela em que ele está no momento. Isso é uma maneira esperta de dizer que os peixes não gostam de mudanças bruscas. Uma mudança de mais de 0,2 no pH ou 2oC na temperatura, num período de menos de 8 horas, é estressante e pode ser fatal. Então, mesmo que o seu aquário esteja em condições ótimas para o peixe, ele sofrerá um choque se a água da loja estiver muito diferente da sua. Pergunte ao lojista em que nível ele mantém estes parâmetros no aquário de onde você está comprando o peixe. Se não estiver satisfeito com a resposta dele peça para que ele faça o teste na sua frente. Uma vez eu tive problemas com a morte de alguns Ramirezis novos, embora o meu aquário estivesse ideal, e mais tarde descobri que o lojista os mantinha em aquários com pH em torno de 8,0 enquanto o meu estava em 7,0.
Capturando o peixe
Se o lojista fizer muito estardalhaço e perseguir o peixe durante muito tempo para pegá-lo, é melhor mudar de idéia. O peixe pode estar machucado ou em pânico, a ponto de acabar morrendo mais tarde. Não se sinta culpado fazendo isso...é obrigação do lojista pegar o peixe sem estressá-lo. Eu geralmente acabo conhecendo os lojistas o suficiente para que eles me deixem pegar os meus próprios peixes, assim eu posso escolher aquele que eu quero e pegá-lo da maneira que eu quero.
Transportando o peixe para casa
Certifique-se que os peixes têm uma quantidade razoável de água no saco plástico. Sempre transporte-os no escuro, isso os acalma. Eu gosto de enrolar o saco com uma malha de lã para ficar escuro e ajudar a manter a temperatura. Se você vai levar mais do que duas horas para chegar em casa, ou se tem vários peixes no mesmo saco, peça ao lojista para colocar oxigênio puro nele.
Soltando os peixes
Antes de soltar os peixes no seu aquário, deixe o saco boiando por pelo menos 10 minutos, durante o qual você deve lentamente adicionar água do seu aquário à do saco. Isso permite ajustar o pH e temperatura de ambas as águas. Depois disso, jogue fora a água do saco e solte os peixes novos no aquário. Se você está preocupado que alguns dos peixes antigos possam atacar os novatos, desligue a luz ou coloque um pouco de comida para distraí-los até que os peixes novos possam encontrar um lugar para se esconderem.
Finalmente, se depois de todas estas precauções, você ainda perder um peixe pouco depois de colocá-lo no seu aquário, então a única explicação razoável que sobra é uma molésita muito, muito terrível, conhecida entre aquaristas como MMP - morte misteriosa de peixes

sábado, 16 de abril de 2011

Proposta muda regras para criação de peixes exóticos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 5989/09, do deputado Nelson Meurer (PP-PR), que muda a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca para equiparar a criação de cinco espécies exóticas de peixes às regras aplicadas na criação de espécies autóctones (nativas).
Segundo a proposta, serão reclassificadas as criações das seguintes espécies:
– tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus);
– carpa húngara ou comum (Cyprinus carpio);
– carpa prateada (Hypophthalmichthys molitrix);
– carpa capim (Ctenopharyngodon idella);
– carpa cabeça grande (Aristichthys nobilis).

O projeto do deputado do Paraná só autoriza esse tratamento às criações de espécies exóticas mantidas em tanques-redes ou estruturas semelhantes nas águas continentais – como lagos, pântanos, represas, mangues, córregos e rios.
A proposta também obriga o proprietário ou concessionário de represas a efetuar o repovoamento anual dos reservatórios hídricos com espécies de peixes nativas do local do empreendimento. A lei atual (11.959/09) já obriga essa recomposição ambiental, mas não explicita que a espécie seja nativa.
“A pesca é uma atividade de extrema importância social e econômica. É imperativa a adoção de medidas que promovam o incremento de sua produtividade”, argumentou o deputado. Segundo ele, são necessárias ações de proteção ambiental, ordenamento pesqueiro e repovoamento dos ambientes aquáticos.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sábado, 9 de abril de 2011

Plantas para aquário

O aquapaisagismo ou jardinagem com plantas aquáticas em aquário tornou-se muito popular em anos recentes, e escolher as plantas aquáticas adequadas para o seu aquário pode ser tão importante quanto escolher os peixes. As principais questões neste caso são a compatibilidade com a sua montagem (iluminação, substrato, CO2, tamanho, etc), facilidade de cultivo, e também a disposição de cada espécie de planta no aquário, com o objetivo de formar um paisagismo visualmente atraente.

        Esta foi uma das plantas mais cobiçadas por mim nestes últimos anos. Assim que consegui, acabei passando para outros 2 amigos. Por um descuido aqui, acabei perdendo ela...mas outro colega tinha conseguido cultivá-la com sucesso, emersa (aliás, é bem mais fácil para propagá-la deste modo) e eu acabei aprendendo. Hoje em dia, cultivo num aquário de 60 litros, com muita luz e CO2, e os resultados têm sido muito bons. Além deste aquário, possuo uma cultura emersa e também em uma bacia externa, também com bons resultados. 

sábado, 2 de abril de 2011

Aquários - Peixes Ornamentais

A escolha do aquário que se planeja montar muitas vezes começa pela escolha dos peixes ornamentais que se pretende manter nele. Além de preferências pessoais, existem muitos outros fatores importantes que devem ser levados em conta a respeito de cada peixe: tamanho adulto, comportamento, preferências quanto à água, hábitos de alimentação, compatibilidade com outras espécies, e mais. Nesta seção você poderá apreciar belas fotos de peixes tiradas por mim ou por colegas na rede, representativos das muitas milhares de espécies disponíveis no hobby. Mas você também deve prestar atenção nas informações das tabelas, já que elas irão te ajudar a decidir se cada peixe é apropriado ou não para a sua atual ou futura montagem.

sábado, 26 de março de 2011

Top 10 de espécies de peixes por tipo de aquário

As espécies de peixes que pretende manter estão dependentes do tipo de água que escolher para o seu aquário. O ambiente criado no aquário pode ser doce ou salgado e ainda frio ou tropical.

Água Doce

O grau de salinidade da água não é apenas uma questão de preferência pessoal. Os aquários de água doce são mais fáceis de manter e por isso são recomendados a iniciantes.

Água Doce Tropical

Os aquário de água doce tropical exigem uma temperatura que deve rondar os 25ºC, dependendo das espécies que o habitam. Ao contrário do que inicialmente se poderia pensar, os aquário de água doce tropical são os mais fáceis de manter. Exigem mais equipamento do que os aquários de água fria, mas o ambiente é mais fácil de controlar.
Os peixes destes habitates são geralmente coloridos, resistentes e mais pequenos do que os primos marinhos. Devido à sua beleza, pouca necessidade de espaço e facilidade de manutenção, os aquário de água doce tropical são os ambientes mais populares entre os aquariófilos. Os peixes tropicais de água doce são fáceis de encontrar no mercado e a oferta é muito variada.


Top 10 - Água doce tropical


Combatente Siamês (Beta) – Resistente,  territorial, de barbatanas sumptuosas e cores garridas, o Betta é um bom peixe para iniciantes.

Platis – Este peixe vivíparo reproduz-se facilmente em cativeiro. Devido à sua sociabilidade e cor é popular em aquários comunitários.

Espada – Conhecidos pela famosa “cauda-de-espada” são fáceis de manter. Omnívoros, chegam a atingir os 10 cm.

Gupis – Um dos peixes mais requisitados pelos aquariófilos, são pequenos e bastante activos, dando vida a qualquer aquário. A chave da sua beleza é a exuberante cauda.

Discos – Com 25 cm e cores vibrantes, os Discos saltam à vista num aquário tropical de água doce. São peixes calmos, mas difíceis de manter.

Tetras – Com cores mais metalizadas e zonas transparentes, os tetras são bons habitantes de aquários comunitários.

Molinésias – A basbatana dorsal em forma de vela é uma das características mais marcantes destes peixes.

Coridoras – Também utilizada como limpa fundos, as Coridoras são gregárias e bastante activas, passando a maior parte do tempo no fundo do aquário. A boca voltada para baixo e os bigodes compridos são a sua característica mais identificável.

Bótias – Tímidos e nocturnos, não é fácil encontrá-los no aquário, mas é sempre uma alegria vê-los na altura de os alimentar.

Escalar – Com cores menos vivas, mas com barbatanas imponentes, os Escalares são óptimos reprodutores.


Água Doce Fria

Também bastante populares, os aquários de água doce fria não necessitam de tanto equipamento, mas necessitam por exemplo, de filtros mais potentes e ocupam mais espaço do que os de água quente, uma vez que os peixes atingem comprimentos maiores. É comum o erro de se pensar que os aquários de água fria são ideais para principiantes. De facto, o ambiente é mais difícil de manter e muitas das espécies exigem plantas para facilitar a oxigenação da água. É devido a esta errada concepção que o Peixe Dourado ganhou a fama de ter uma vida curta, quando, com as condições necessárias, este peixe vive até aos 10 anos.

sábado, 19 de março de 2011

Um peixe bom de briga

ambém conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
15x12x12 cm.

Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).
Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias. 
A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água. 
Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros.

sábado, 12 de março de 2011

PEIXES ORNAMENTAIS SÃO ESTUDADOS NA AMAZÔNIA

A Bacia Amazônica é a maior fornecedora mundial de peixes ornamentais. Encontrados principalmente em igapós e igarapés das planícies e florestas inundáveis da região, são responsáveis por uma atividade que movimenta anualmente cerca de U$ 3 milhões no Brasil. O País exporta cerca de 20 milhões de peixes ornamentais por ano. Mas para que a pesca seja realizada de forma sustentável, evitando seu esgotamento, é necessário realizar estudos sobre a biologia e a dinâmica das populações das espécies exploradas.

Para evitar a extinção comercial, o manejo sustentável de peixes ornamentais exige a conservação de seu habitat e o conhecimento integrado do ecossistema, da biodiversidade aquática e da questão socioeconômica da atividade. Estudos para descobrir as espécies com potencial ornamental nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, no Amazonas, estão sendo desenvolvidos, desde janeiro de 2005, pela equipe de pesquisadores do Instituto Mamirauá.

Com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental, o subcomponente "Peixes Ornamentais", do projeto Conservação das Matas Alagadas de Mamirauá e Amaná, visa analisar a possibilidade de explorar de forma sustentável este recurso e fornecer às comunidades ribeirinhas da região informações que lhes permitam realizar ações efetivas para a conservação e manejo dessas espécies.

"Este estudo é de fundamental importância para podermos construir um plano de manejo das espécies com potencial ornamental e garantirmos a manutenção dessas populações de peixes. A idéia é que, futuramente, os próprios ribeirinhos das reservas façam a exploração sustentável desse recurso na região", diz o biólogo Alexandre Hercos, coordenador do projeto.

Para a captura são utilizados instrumentos que não ameaçam os peixes, como o rapiché, redinhas, arrasto e armadilhas. Para a escolha das áreas de coleta são levados em conta o potencial das mesmas para a exploração e a viabilidade da atividade, que depende de acordo entre pesquisadores e moradores das comunidades próximas aos pontos de coleta.

O primeiro passo do trabalho é indicar as características dos pontos em que são encontradas as espécies ornamentais. Esses peixes, principalmente os acarás-disco, procuram as galhadas para se proteger de seus predadores e também locais de remanso com fundo de lama e folhas, onde a água é mais fria. As galhadas artificiais são montadas próximas à terra firme e ali permanecem por pelo menos quatro dias para que os peixes se acomodem. Em seguida, é usada uma rede de arrasto. Quando a coleta é feita nos igarapés, a equipe chega a caminhar por mais de duas horas pela mata, abrindo as trilhas até chegar aos locais de captura, onde começa o processo de montagem das armadilhas e uso das redinhas e rapichés.

São coletadas espécies de sardinha-borboleta (Carnegiella strigatta), peixe-lápis (Nanosthomus unifasciatus), copela (Copella sp), cardinal (Paracheirodon innesi), entre outras. O acará-disco (Symphysodon aequifasciatus), devido à grande demanda do mercado e seu alto valor comercial, é uma das espécies foco do estudo.

Depois de coletadas, as amostras são levadas para o laboratório do Instituto Mamirauá, em Tefé, para serem identificadas, medidas e pesadas. As espécies com potencial ornamental encontradas em abundância na região passam por uma série de estudos (alimentação, crescimento, reprodução e dinâmica de população), requisitos necessários para a formulação de um plano de manejo que tem atraído o interesse dos moradores das reservas por proporcionar trabalho e aumento na renda das famílias.